Uma investigação da Divisão
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descobriu
que o detento Genilson Freitas Gomes da Silva, que estava preso no Centro de
Detenção Provisória da Zona Norte, de Natal, não suicidou-se no dia 18 de março
deste ano, mas que foi assassinado por cinco outros detentos que estavam na
mesma cela. Os resultados da investigação e o indiciamento dos cinco suspeitos
foram divulgados nesta quinta-feira (01).
De acordo com a
investigação, Genilson foi
transferido da área de triagem para uma cela na manhã do dia 18 de março. Logo
após o almoço, ele foi executado por cinco detentos, porque eles descobriram
que Genilson tinha afinidades com a facção criminosa Primeiro Comando da
Capital (PCC). Os suspeitos deram
uma “gravata” na vítima e depois simularam que ele teria se suicidado.
Amarraram cordas em seu pescoço e o dependuraram na cela.
A DHPP indiciou os seguintes presos por homicídio qualificado: Arthur Patrick dos Santos Dionísio, 24 anos; Italo Santiago das Neves, 24
anos; Lindenilson da Silva, conhecido como “Gigante”, 35 anos; Willians Carlos Souza de Oliveira,
conhecido como “Lobo”, 26 anos e Nicolas Ferreira de Araújo Torres, 22 anos. A Divisão Especializada já representou
à Justiça pela decretação da prisão preventiva dos cinco indiciados.
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