Em
meio a tantas reformas legais e administrativas discutidas em todo o país, há
uma que passa quase despercebida pelos que não estão na mesa de debates: é a
reforma no sistema de atendimento psiquiátrico brasileiro. Apesar de lenta, ela
tem avançado, e interessa diretamente aos brasileiros que buscam auxílio na
rede pública de saúde, podendo alterar radicalmente o sistema de atendimento.
Há dez anos, desde quando foi apresentado no Congresso o primeiro projeto prevendo reforma no sistema de saúde mental do país, parece consenso que essas mudanças são extremamente necessárias. Depois dessa primeira proposta, surgiram diversas outras e o próprio Ministério da Saúde já criou uma comissão com a exclusiva função de discutir a melhor maneira de realizar as mudanças.
O que se pretende é instituir um tratamento diferenciado às doenças mentais envolvendo desde surtos psicóticos até uso continuado de drogas haja vista e maioria do destinado dado a esses tratamentos ser comum, sem levar em consideração às condições particulares de cada caso. Aplicações clínicas que vão desde eletrochoques (poucos, mas AINDA utilizados) até o uso de drogas pesadas para 'controle' das crises, impedem a reabilitação para reintegração social desses indivíduos e isso é um problema muito grande. Por isso tem se avançado em busca se medidas que vão desde o fechando hospitais psiquiátricos, buscando-se a implantação de leitos psiquiátricos nos hospitais regulares até ciclos de capacitação profissional, a exemplo do CAMINHOS DO CUIDADO - programa do Ministério da Saúde, na tentativa de modificar está realidade e minimizar os efeitos devastadores que esse tratamento comum pode gerar na vida dos pacientes psiquiátricos como bem retrata o filme Bicho de Sete Cabeças, em que um usuário de drogas é internado em um hospital psiquiátrico após ser descoberto como usuário de drogas, uma internação forçada e que traz efeitos terríveis à vida do personagem interpretado por Rodrigo Santoro refletindo os efeitos devastadores de um atendimento/tratamento comum, sem critérios avaliativos efetivos. Vale a pena conferir.
Ainda há muito que se fazer, mas, a partir de informação podemos reivindicar os direitos dos nossos conhecidos amigos que têm doenças mentais na busca /luta por um tratamento/atendimento/reabilitação humanizados e dignos.
Defenda você também essa reforma para que haja dignidade e garantia de direitos a este cidadão, que também é um cidadão, apesar da sua limitação mental.
Há dez anos, desde quando foi apresentado no Congresso o primeiro projeto prevendo reforma no sistema de saúde mental do país, parece consenso que essas mudanças são extremamente necessárias. Depois dessa primeira proposta, surgiram diversas outras e o próprio Ministério da Saúde já criou uma comissão com a exclusiva função de discutir a melhor maneira de realizar as mudanças.
O que se pretende é instituir um tratamento diferenciado às doenças mentais envolvendo desde surtos psicóticos até uso continuado de drogas haja vista e maioria do destinado dado a esses tratamentos ser comum, sem levar em consideração às condições particulares de cada caso. Aplicações clínicas que vão desde eletrochoques (poucos, mas AINDA utilizados) até o uso de drogas pesadas para 'controle' das crises, impedem a reabilitação para reintegração social desses indivíduos e isso é um problema muito grande. Por isso tem se avançado em busca se medidas que vão desde o fechando hospitais psiquiátricos, buscando-se a implantação de leitos psiquiátricos nos hospitais regulares até ciclos de capacitação profissional, a exemplo do CAMINHOS DO CUIDADO - programa do Ministério da Saúde, na tentativa de modificar está realidade e minimizar os efeitos devastadores que esse tratamento comum pode gerar na vida dos pacientes psiquiátricos como bem retrata o filme Bicho de Sete Cabeças, em que um usuário de drogas é internado em um hospital psiquiátrico após ser descoberto como usuário de drogas, uma internação forçada e que traz efeitos terríveis à vida do personagem interpretado por Rodrigo Santoro refletindo os efeitos devastadores de um atendimento/tratamento comum, sem critérios avaliativos efetivos. Vale a pena conferir.
Ainda há muito que se fazer, mas, a partir de informação podemos reivindicar os direitos dos nossos conhecidos amigos que têm doenças mentais na busca /luta por um tratamento/atendimento/reabilitação humanizados e dignos.
Defenda você também essa reforma para que haja dignidade e garantia de direitos a este cidadão, que também é um cidadão, apesar da sua limitação mental.
Por Fonoaudióloga Emanuela Alves; Doutorada em Neurociência pela UFRN-RN; Especialista em Neonatologia pela UNIFOR-CE; Especialista Oncologia Fonoaudiológica pelo A.C.Camargo-SP; Aperfeiçoada em NASF pela Fiocruz/Ministério da Saúde; Aperfeiçoada em Saúde do Idoso pela Fiocruz/Ministério da Saúde; Aperfeiçoada em Saúde Mental (Crack, Álcool e outras drogas) pela Fiocruz/Ministério da Saúde; e membro da Associação Brasileira de Doenças Neurológicas.
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