As universidades federais começaram o ano com um corte
de 30% no orçamento, e está faltando dinheiro para pagar serviços terceirizados
e para programas para os estudantes.
A falta de recursos atinge a educação de várias
formas. Agora as instituições vão cobrar uma resposta do governo esta semana.
Isso porque a educação foi apontada como prioridade do governo.
A explicação do Ministério da Educação é que o
orçamento de 2015 ainda não foi aprovado pelo Congresso e, por isso, o governo
tem que segurar os gastos. Esta semana, reitores se preparam para ir a Brasília
e cobrar providências do MEC. O principal argumento de reitores é que a
educação é um serviço essencial para os brasileiros. Portanto, não deve receber
cortes de verbas.
Mais um ano letivo, um novo orçamento – só que
desfalcado – e alunos preocupados. Todas as universidades federais receberam
neste início de ano 30% a menos do que estava previsto. “Já tem afetado várias
universidades. Os serviços terceirizados, muitos não estão sendo pagos,
assistência estudantil, problema de bolsa que começam a afetar academicamente
as universidades”, afirma o presidente do Andes, Paulo Rizzo.
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